Luma Nogueira

“Na verdade, o que queremos não é igualdade, e sim equidade, na medida da diferença de cada um.”

A professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Luma Nogueira de Andrade, buscou na educação e no engajamento social formas de superar as dificuldades sociais, principalmente, o preconceito por ser homossexual. Em 2012, ela se tornou a primeira travesti no Brasil com título de doutora, concedido pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), ao produzir uma tese inspirada nas experiências que viveu ao longo dos anos no ambiente escolar. 

Em 2010, Luma conquistou o direito de ratificar seus documentos para aderirem ao seu nome social. Com isso passou a ser a primeira travesti no estado do Ceará a conseguir a mudança dos documentos sem ter feito a cirurgia de redesignação sexual.

Em 2012, a então doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), defendia em sua tese, "Travestis na escola: assujeitamento ou resistência à ordem normativa", a realidade dos travestis nas escolas, ao relatar casos de estudantes que vivem situações de aceitação ou repressão.

Em 2013, quando tomou posse do cargo de professora na "Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira" ( UNILAB ), Luma também se tornou a primeira travesti a fazer parte do quadro de docentes efetivos em uma universidade pública federal.

 

 

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